Item
Os Pataxó Hãhãhãi e as narrativas de luta por terra e parentes, no sul da Bahia
Coleções e subcoleções temáticas
História indígena e do indigenismo no Sul e Extremo Sul da Bahia > Territórios da retomada Pataxó Hã-Hã-Hãe
Espécie e tipo de documento textual
Trabalho acadêmico
Título
Os Pataxó Hãhãhãi e as narrativas de luta por terra e parentes, no sul da Bahia
Local de produção
Data
2019
Período ou ano do documento
Século 21 > Década 2010 > 2019
Instituição produtora e/ou órgão responsável
Tipo de trabalho acadêmico
Povo(s), etnia(s) e/ou grupo(s) social(is) referido(s) no documento
Localidade(s) referida(s) no documento
Pedra Branca > Catolezinho > Olivença > São Fidelis > Couro Dantas
Palavras-chave
deslocamentos > Dispersões territoriais | Luta pela terra | narrativas | Pataxó Hã-Hã-Hãe | Retomada | Trajetória
Referência e/ou procedência do documento
Universidade de Brasília
Resumo
Pedra Branca, Catolezinho, Olivença, São Fidelis, Couro Dantas são os lugares
de memória que informam os troncos velhos do povo Pataxó Hãhãhãi. Assim,
este povo se assenta em uma coletividade que acolhe distintas nomeações
étnicas: Kariri-Sapuyá, Kamakã, Tupinambá, Gueren, Baenã e Hãhãhãi, por
mim designadas famílias étnicas, e reunidas pelo Serviço de Proteção aos
Índios, a partir dos anos 1930, na recém criada Reserva Caramuru Catarina
Paraguassu, na região sul do estado da Bahia. Os arrendamentos de terras
promovidos pelo órgão estatal foram responsáveis pelo esbulho sofrido pelas
famílias indígenas que, sem suas posses, dispersaram-se ou esparramaram pelo
mundo. Esta tese trata das narrativas elaboradas pelos indígenas sobre seus
lugares (e pessoas) de memórias, suas trajetórias durante as dispersões, as lutas
empreendidas para reunir de volta os parentes e iniciarem a luta pela terra.
Após 30 anos de ação direta, na forma de retomadas de terras para reversão da
exploração e do esbulho, os Pataxó Hãhãhãi reconquistaram a integralidade do
território. O tema desta tese, portanto, são as suas narrativas de luta.