SOMOS MOVIDOS POR GENTE, SOMOS AS RELAÇÕES QUE CONSTRUÍMOS.
Nosso trabalho está localizado na realidade.
Nesta página, você poderá encontrar uma série de links de iniciativas similares à nossas. Navegue e aproveite!
O que é?
A Ikorẽ é um espaço de encontros e aprendizado, editora e produtora cultural constituída formalmente em 2001 com a proposta de proteger, pesquisar, criar, valorizar e difundir artes e conhecimentos para um mundo mais belo e harmonioso, mais justo e diverso.
Com muitos anos de convivência com povos tradicionais do Brasil e também de outros países, a equipe da Ikorẽ tem como foco principal, mas não único, projetos parcerias e atividades voltadas aos conhecimentos e culturas indígenas.
Nossa missão é estabelecer diálogos e intercâmbios culturais; dar voz às comunidades indígenas e tradicionais; realizar projetos e produtos que fortaleçam as identidades e os direitos; valorizem os territórios, o patrimônio material e imaterial; promovam parcerias e novos caminhos para os povos tradicionais, aliando inovação, apuro estético, qualidade técnica e conteúdo.
A Ikorẽ vem atuando em projetos próprios e também em parcerias com organizações indígenas, instituições, pessoas e empresas, em diferentes áreas. Sua equipe multidisciplinar e uma ampla rede de colaboradores, permitem a atuação em curadoria de exposições e eventos, pesquisa, elaboração e produção de projetos culturais, redação e publicação de textos, livros, websites, produção audiovisual e qualquer outra forma de expressão criativa.
Mito de origem
Nosso “mito de origem” está lá longe, no tempo linear da cultura ocidental começa na década de 1980, quando o movimento indígena se organizava em torno das lutas por direitos e territórios. Para nós, o círculo do tempo vem como as estações que se sucedem, trazendo a presença dos ancestrais e as novas gerações no movimento de criar. E no começo desse tempo, os velhos sábios das aldeias disseram “ninguém respeita aquilo que não conhece”. Apontavam eles para a necessidade de proteção e valorização das culturas dentro das aldeias e da aproximação com a população não indígena do país, revelando a beleza e força de suas tradições para conquistar admiradores e aliados, tecendo um território de convivência respeitosa. Desde então, projetos e ações culturais venceram os limites das aldeias para “amansarem os brancos” com beleza, sabedoria, conhecimentos, história, arte.
Através do Núcleo de Cultura Indígena, começava uma trajetória pelos caminhos das tradições, em sua multiplicidade e profundidade, na busca da aproximação entre os povos originários e um país que se formou sobre seus territórios mas tinha, e ainda tem, dificuldade de olhar e aceitar suas origens.
Apesar dos tempos difíceis que vivemos, de intolerâncias e desrespeitos, os povos indígenas que venceram guerras e políticas de extermínio são contemporâneos deste novo século, guardiães dos lugares “onde a terra descansa”, onde a diversidade de formas de vidas ainda é preservada e respeitada como bem maior e legado para as futuras gerações.
E aqui estamos, para reverenciar e trazer à luz essa riqueza, contribuindo para que sementes de saber se espalhem e germinem.
O que é?
CONHECER PARA VALORIZAR - Este canal é parte dos trabalhos do Armazém Memória para a criação do Centro de Referência Virtual Indígena, que busca reunir na internet a documentação produzida sobre os povos indígenas no Brasil. Organizamos a coleta de filmes e documentários que retratam a diversidade existencial, cultural e linguística que existe em nosso país, recolhendo os conteúdos postados em canais de terceiros para um HD e publicando no canal do Youtube em 5 catálogos: por década de produção, por região do país, por etnia, por tema e por ordem alfabética do título do filme. O trabalho envolve o mapeamento de acervos e a sistematização em planilha, através de pesquisa no centro de referência de filmes que envolvam os povos indígenas, sua localização na internet e se não houver cópia, buscamos por uma cópia em VHS ou DVD do filme. Nosso canal NÃO É MONETIZADO, caso seja detentor de direito autoral sobre alguma das obras aqui reunidas, monetize o filme ou entre em contato por e-mail.
O que é?
Digitalização de acervos que ajudam preservar livros e manuscritos e guardá-los para a posteridade.
Se você possui textos impressos, documentos, livros, jornais, fotografias, etc., que estão rapidamente se deteriorando e precisam ser digitalizados. Temos a solução.
Nossa digitalização é realizada nas suas instalações, sem necessidade de retirada do acervo, nem comprometimento do espaço físico.
Nossos clientes incluem centros de investigação, bibliotecas e colecionadores particulares de impressos e manuscritos.
Bibliotecas e Arquivos têm usado o nosso serviço para desenvolver cópias digitais de livros antigos e raros, evitando com isso o manuseio e desgaste das obras, preservando os originais.
Dependendo da natureza de seus documentos e seus planos para eles, vamos adaptar uma abordagem que vai atingir seus objetivos, combinando orçamento e prazo.
Oferecemos consultoria para compra do seu próprio equipamento que atenda às suas necessidades, além da capacitação de pessoal para que ele seja desenvolvido em residências, arquivos e bibliotecas.
O que é?
SOMOS MOVIDOS POR GENTE, SOMOS AS RELAÇÕES QUE CONSTRUÍMOS.
Nosso trabalho está localizado na realidade.
Atuamos entre-lugares. Acreditamos que todo espaço só existe graças às relações entre as pessoas que nele atuam, além de suas afetividades e subjetividades. É por isso que, para além de um espaço físico, trabalhamos com comunidades, seja uma cidade inteira, um grupo social, uma população. Trabalhamos para a mudança, com espontaneidade e criatividade, campo fértil onde podemos transformar pensamento em ação.
Temos como princípio a política da inclusão e o fortalecimento da organização da sociedade civil considerando seus aspectos econômicos, sociais e suas diferentes culturas.
O Instituto de Políticas Relacionais – IPR é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Lei 9.790, de 23 de março de 1999) -, criado em setembro de 2003.
Nossa missão é disseminar e democratizar os direitos humanos, empoderando todas as pessoas para que se tornem cidadãs com base na Ética, Política e Cidadania, que são nossos pilares.
O que é?
Criado no dia 06 de abril de 2016 pelo Colegiado do CEPPAC, hoje, Departamento de Estudos Latino-Americanos (ELA), reunido em sua 144ª reunião, o Observatórios dos Direitos e Políticas Indigenistas (OBIND) pretende obter e sistematizar dados quantitativos e qualitativos sobre processos de territorialização, gestão territorial, conflitos interétnicos, direitos humanos e qualidade de vida de povos e populações indígenas nas áreas reservadas ou em contextos urbanos, de modo a possibilitar visibilidade, comparabilidade, avaliação e orientação para as políticas indigenistas e promoção dos seus direitos, notadamente aqueles pertinentes ao respeito de seus usos, costumes e tradições e ao usufruto exclusivo das terras que tradicionalmente ocupam, reconhecendo para isto a condição sine qua non da promoção da autonomia indígena e a superação da tutela como legado assimilacionista.
O OBIND também contribuirá para o campo científico, tanto em nível empírico, como teórico, pois se trata de uma iniciativa pioneira, que servirá para reunir, através de uma rede acadêmica, a diversos pesquisadores brasileiros e estrangeiros interessados na análise das problemáticas sociais indígenas contemporâneas.
O que é?
CONHECER PARA VALORIZAR - Este canal é parte dos trabalhos do Armazém Memória para a criação do Centro de Referência Virtual Indígena, que busca reunir na internet a documentação produzida sobre os povos indígenas no Brasil. Organizamos a coleta de filmes e documentários que retratam a diversidade existencial, cultural e linguística que existe em nosso país, recolhendo os conteúdos postados em canais de terceiros para um HD e publicando no canal do Youtube em 5 catálogos: por década de produção, por região do país, por etnia, por tema e por ordem alfabética do título do filme. O trabalho envolve o mapeamento de acervos e a sistematização em planilha, através de pesquisa no centro de referência de filmes que envolvam os povos indígenas, sua localização na internet e se não houver cópia, buscamos por uma cópia em VHS ou DVD do filme. Nosso canal NÃO É MONETIZADO, caso seja detentor de direito autoral sobre alguma das obras aqui reunidas, monetize o filme ou entre em contato por e-mail.
O que é?
Digitalização de acervos que ajudam preservar livros e manuscritos e guardá-los para a posteridade.
Se você possui textos impressos, documentos, livros, jornais, fotografias, etc., que estão rapidamente se deteriorando e precisam ser digitalizados. Temos a solução.
Nossa digitalização é realizada nas suas instalações, sem necessidade de retirada do acervo, nem comprometimento do espaço físico.
Nossos clientes incluem centros de investigação, bibliotecas e colecionadores particulares de impressos e manuscritos.
Bibliotecas e Arquivos têm usado o nosso serviço para desenvolver cópias digitais de livros antigos e raros, evitando com isso o manuseio e desgaste das obras, preservando os originais.
Dependendo da natureza de seus documentos e seus planos para eles, vamos adaptar uma abordagem que vai atingir seus objetivos, combinando orçamento e prazo.
Oferecemos consultoria para compra do seu próprio equipamento que atenda às suas necessidades, além da capacitação de pessoal para que ele seja desenvolvido em residências, arquivos e bibliotecas.
O que é?
SOMOS MOVIDOS POR GENTE, SOMOS AS RELAÇÕES QUE CONSTRUÍMOS.
Nosso trabalho está localizado na realidade.
Atuamos entre-lugares. Acreditamos que todo espaço só existe graças às relações entre as pessoas que nele atuam, além de suas afetividades e subjetividades. É por isso que, para além de um espaço físico, trabalhamos com comunidades, seja uma cidade inteira, um grupo social, uma população. Trabalhamos para a mudança, com espontaneidade e criatividade, campo fértil onde podemos transformar pensamento em ação.
Temos como princípio a política da inclusão e o fortalecimento da organização da sociedade civil considerando seus aspectos econômicos, sociais e suas diferentes culturas.
O Instituto de Políticas Relacionais – IPR é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Lei 9.790, de 23 de março de 1999) -, criado em setembro de 2003.
Nossa missão é disseminar e democratizar os direitos humanos, empoderando todas as pessoas para que se tornem cidadãs com base na Ética, Política e Cidadania, que são nossos pilares.
O que é?
A Comissão Nacional da Verdade foi criada pela Lei 12528/2011 e instituída em 16 de maio de 2012. A CNV tem por finalidade apurar graves violações de Direitos Humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988. Conheça abaixo a lei que criou a Comissão da Verdade e outros documentos-base sobre o colegiado. Em dezembro de 2013, o mandato da CNV foi prorrogado até dezembro de 2014 pela medida provisória nº 632.
O que é?
O Núcleo de Pesquisa, Documentação e Referência sobre Movimentos Sociais e Políticas Públicas no Campo (NMSPP) foi criado em 1997 e se consolidou como um centro de documentação a partir de 2003.
O NMSPP está ligado à Linha de Pesquisa Movimentos Sociais, do CPDA/UFRRJ, e suas atividades são parte integrante do grupo de pesquisa registrado no CNPq “Movimentos sociais, relações de poder e políticas públicas no campo”, coordenado pela professora Leonilde Servolo de Medeiros.
O trabalho do Núcleo tem sido marcado pelo esforço de valorizar, resgatar e preservar a memória social das lutas no campo em todos os seus suportes físicos e virtuais, fundamentais para dar prosseguimento à produção de conhecimento. Tem sido uma importante fonte de apoio para pesquisas para profissionais e estudantes de diversas instituições, que o têm procurado em busca de fontes documentais e bibliográficas para suas investigações.
O que é?
A Comissão Camponesa da Verdade (CCV) é uma organização da sociedade civil criada em 2012 por movimentos sociais do campo e acadêmicos reunidos em Brasília para o Encontro Unitário dos Povos do Campo, das Águas e das Florestas. Seu objetivo é desvelar os casos de violações de direitos humanos no campo, geralmente invisibilizados e esquecidos, e contribuir para a luta por memória e reparação para as pessoas afetadas e pela responsabilização dos perpetradores das violações. Na prática, a CCV tem atuado de modo a incidir nos espaços institucionais, com vistas à inclusão dos povos do campo dentre as populações-alvo da e para a aplicação de políticas públicas de memória, de justiça e de reparação.
Entre 2012 e 2014, a CCV produziu um extenso relatório, elencando episódios de graves violações de direitos humanos praticados por agentes públicos e/ou privados, em todas as regiões brasileiras. Também tem publicado materiais pedagógicos sobre o tema e organizado eventos com os movimentos sociais do campo no sentido de combater o esquecimento das violências sofridas pelas populações do campo em função de suas lutas por terra, território e direitos.
No momento, a CCV tem dialogado com um amplo leque de movimentos sociais e sindicais do campo brasileiro, tendo três objetivos principais:
1. Contribuir na construção de ações de fortalecimento de uma cultura de memória, de direitos, de cidadania e de não repetição de violências dentro dos próprios movimentos sociais e sindicais do campo brasileiro, seus dirigentes regionais, estaduais e nacionais.
2. Executar ações de reconhecimento e localização de populações rurais vítimas de violações sistemáticas por parte do poder público e/ou privado. Os acúmulos produzidos pela CCV, em diálogo com os movimentos sociais e sindicais do campo, já renderam dezenas de diálogos com populações vitimadas por todo o Brasil. Feito este contato, a CCV tem atuado no sentido de recuperar as memórias comunitárias, por meio de oitivas (ouvir as pessoas) e entrevistas, dos episódios de violação sistemática de direitos. A pretensão neste ponto é dar um passo no sentido de mobilizar as comunidades, onde os acúmulos organizativos e de interlocução, e atuação de membros da CCV são maiores, produzindo ações de organização comunitária para o reconhecimento e reparação das violências a elas infligidas.
3. Organizar as comunidades também para incidir institucionalmente, implementando políticas públicas e ações de memória, de justiça e de reparação.
O que é?
De Olho nos Ruralistas é um observatório do agronegócio no Brasil. De seus impactos sociais e ambientais. Do desmatamento à expulsão de camponeses, da comida com agrotóxicos à violação de direitos dos povos indígenas.
Fundado em 2016, enquanto site, e formalizado como associação em 2017, o observatório é coordenado pelo jornalista Alceu Luis Castilho, autor de “O Protegido – Por que o país ignora as terras de FHC” (Autonomia Literária, 2019) e “Partido da Terra – como os políticos conquistam o território brasileiro?” (Contexto, 2012).
O projeto parte da convicção de que o jornalismo crítico é vital para a construção de um novo país, com um tratamento mais humano às pessoas e ao meio ambiente.
Nossas atividades incluem:
– Checagem, produção e veiculação de notícias diárias no portal De Olho nos Ruralistas
– Pesquisa cartográfica: publicações Os Invasores e Mapa de Terras de Parlamentares
– Produção audiovisual: programas De Olho na Resistência, De Olho na História e De Olho no Congresso
– Investigações e produção de relatórios: Os Financiadores da Boiada e Dossiê Bolsonaro
– Serviço de coleta, qualificação e consolidação de dados para relatórios e projetos institucionais: informes Rapid Response/Chain Reaction Research, relatórios “Sangue indígena: A verdade incômoda por trás do frango exportado para a Europa” e Complicity in Destruction
– Séries jornalísticas exclusivas: De Olho nos Desmatadores, De Olho no Mato Grosso do Sul, De Olho no Paraguai
– Produção editorial: livro “O Protegido – Por que o país ignora as terras de FHC” (Autonomia Literária, 2019), artigos no Atlas do Agronegócio e dossiê Flexibilização da Legislação Socioambiental Brasileira
– Parcerias internacionais de republicação com a plataforma Factiva Dow Jones e Wire International
– Clippings temáticos diários e semanais com os fatos mais importantes veiculados em outras mídias
novo país, com um tratamento mais
O que é?
La "Colección de relatos en lenguas indígenas sobre la ocupación militar del Chaco boreal (1910-1960)", contiene documentos orales relativos a la entrada de los ejércitos paraguayo y boliviano sobre los territorios indígenas del Chaco boreal, en el marco de la Guerra del Chaco, desde las primeras fundaciones militares (1910-) hasta la consolidación del orden neonacional (-1960). Los relatos han sido videofilmados entre 2003 y 2010 con hablantes nivaclé, ishir, tomaraho, macá y angaité en el Chaco boreal y han sido transcritos y subtitulados en laboratorio, en 2013-15. La colección ha sido preparada como anexo al libro "Para otra historia de la guerra del Chaco. Colección de documentos y relatos sobre la ocupación militar de los territorios indígenas del Chaco boreal" (2023, Museo del Barro - Presses Universitaires de Rennes), en el marco de mi Habilitation à Diriger des Recherches (Rennes, 2021).
O que é?
A ideia de organizar em um mapa registros de assassinatos de indígenas no Brasil é visibilizar a quantidade e constância com que povos originários foram e continuam sendo massacrados. Trata-se de uma Cartografia dos Ataques Contra Indígenas (Caci). A palavra Caci significa “dor” em Guarani. É a primeira vez que as informações foram sistematizadas e georreferenciadas em uma visualização que permite olhar os casos em sua dimensão territorial. É o primeiro passo em uma tentativa de mobilizar um grupo de atores para reunir, sistematizar e visibilizar informações sobre assassinatos de indígenas, tema que nem sempre ganha a atenção que merece. A plataforma pode e deve ser aprimorada nos próximos anos.
O projeto foi inicialmente desenvolvido em 2016 pela Fundação Rosa Luxemburgo, em parceria com Armazém Memória e InfoAmazonia. O georreferenciamento das informações teve como base relatórios do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT) produzidos entre 1985 e 2015, e foi feito a partir da região em que os crimes aconteceram. Não é um levantamento completo. Infelizmente, o número de assassinatos no período é muito maior do que os registrados pelas duas organizações. Mas trata-se de uma base sólida que, por si só, é um registro histórico que pode servir como ponto de partida para pesquisas e análises aprofundadas.
A partir de 2017, a ferramenta passou a ser atualizada anualmente pelo Cimi, também com apoio da Fundação Rosa Luxemburgo. Em 2023 a InfoAmazonia atualizou as camadas do mapa e tabulou outras dimensões de dados, que serão adicionadas em breve à plataforma. A última atualização foi realizada em parceria com o Instituto de Políticas Relacionais e o Armazém Memória, com apoio da Embaixada da Noruega.
Dossiês e análise
Além de georreferenciar e disponibilizar os dados, também foram organizados quatro dossiês com análises aprofundadas sobre casos emblemáticos. Eles combinam informações reunidas em arquivos históricos com os dados dos mapas e podem ser consultados a partir da palavra “dossiês” na aba superior. O principal talvez seja o assassinato em massa do povo Guarani Kaiowá no Mato Grosso do Sul, classificado como genocídio tão grave a situação.
No último botão da aba superior dá para consultar a metodologia adotada no levantamento, saber mais sobre a equipe envolvida neste levantamento e baixar, de maneira aberta e livre, arquivos com todos os dados apresentados ou consultá-los diretamente nas suas fontes originais.
O que é?
Reunimos de forma digital: coleções de periódicos, depoimentos, livros, vídeos, áudios, artigos, documentos e imagens; obras de natureza histórica, jurídica e educativa, com foco nos direitos humanos, cujo conteúdo é de interesse público, sendo patrimônio cultural brasileiro por ser obra científica portadora de referência à identidade, ação e memória de diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos termos dos art. 216, III, da Constituição Federal da República.
Estas memórias e registros sob guarda de parceiros, membros das diversas redes de conteúdos, são agrupadas em Videotecas, Coleções de Imagens, Centros de Referência Virtuais e Acervos Temáticos em bibliotecas inteligentes, onde a sua principal função é disponibilizar o conteúdo completo dos documentos reunidos de arquivos públicos, privados e de organizações sociais, bem como de acervos pessoais, totalmente indexados e interligados através da tecnologia DOCPRO, criando condições para que a memória da resistência histórica do povo brasileiro a tantas adversidades, fique acessível ao cidadão para consulta e estudo não só na internet, como também nas universidades, escolas, casas de cultura, entidades civis e centros de formação populares espalhados pelo país.
Entendemos ser importante empreender uma ação cultural a partir destas memórias e o conceito do Armazém Memória é um facilitador desta ação, pois garante o acesso à versão popular sobre fatos de nossa história, expondo um traço importante da identidade cultural do brasileiro; a resistência à opressão e à violência sofridas há várias e várias gerações.
Os projetos estão em constante elaboração; uma vez que a qualquer momento poderá ser sugerido e incluído conteúdos de acervos nas diversas sessões do site, proporcionando um acúmulo de material indexado, ampliando assim a base de pesquisa nos Centros de Referência Virtuais Temáticos existentes, como no desenvolvimento de novos temas.
O Armazém Memória é um movimento que se estrutura em rede, onde a página na Internet é a soma dos esforços de uma ação coletiva de pessoas e instituições interessadas em construir uma política pública de acesso à memória nacional.
A construção deste acervo digital tem o objetivo de integrar os inúmeros esforços de guarda, acesso e resgate da memória da luta popular que são realizados em nosso país, sendo ao mesmo tempo um desafio de estabelecimento de uma cidadania plena, buscando na troca de experiência entre as gerações um país para todos os brasileiros.
O que é?
Thydêwá significa Esperança da Terra.Nossa organização promove a cultura da paz como caminho para a transformação social, trabalhando a favor da VIDA e de todos os seres IRMANADOS. Trabalhamos com a diversidade cultural em diálogo, tendo em nosso quadro de sócios quatro indígenas e um não indígena. Iniciamos nossos trabalhos em 2002 e desde então muita estrada já foi percorrida atendendo diretamente mais de 1 milhão de pessoas e outros 2 milhões e meio via internet. São mais de 55 projetos executados com sucesso e 13 prêmios, sendo um deles o PRÊMIO DIREITOS HUMANOS na categoria Promoção da Igualdade Racial, outorgado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH). Desde 2014 trabalhamos com a metodologia Dragon Dreaming, uma tecnologia social holística que promove engajamento e cria caminhos ganha-ganha-ganha para transformar sonhos em realidade.
O que é?
O Cimi é um organismo vinculado à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que, em sua atuação missionária, conferiu um novo sentido ao trabalho da igreja católica junto aos povos indígenas. Criado em 1972, no auge da Ditadura Militar, quando o Estado brasileiro adotava como centrais os grandes projetos de infraestrutura e assumia abertamente a integração dos povos indígenas à sociedade majoritária como perspectiva única, o Cimi procurou favorecer a articulação entre aldeias e povos, promovendo as grandes assembleias indígenas, onde se desenharam os primeiros contornos da luta pela garantia do direito à diversidade cultural. Em sua prática junto aos povos indígenas, o Cimi assume como objetivo geral: Testemunhar e anunciar profeticamente a Boa-Nova do Reino, a serviço dos projetos de vida dos povos indígenas, denunciando as estruturas de dominação, violência e injustiça, praticando o diálogo intercultural, inter-religioso e ecumênico, apoiando as alianças desses povos entre si e com os setores populares para a construção de um mundo para todos, igualitário, democrático, pluricultural e em harmonia coma natureza, a caminho do Reino definitivo.
O que é?
A Aldeia Velha é uma aldeia indígena da etnia Pataxó e fica localizado em Arraial D’Ajuda, município de Porto Seguro no extremo sul da Bahia, a 720 km de Salvador-BA. Abrange uma área de 2010 hectares sendo que 80% dela são de mata nativa e uma área de manguezal com cerca de 10 km. Em seu começo tinha apenas doze famílias com mais ou menos sessenta pessoas. Atualmente há 227 (duzentos e vinte e sete) compondo mais ou menos novecentos e noventa moradores.
O que é?
A Biblioteca Virtual Temática do Observatório dos Povos Originários e suas Infâncias (BVTOPOI) reúne fontes de informação dispersas – e muitas vezes desorganizadas – disponíveis nas redes eletrônicas que compõem a Internet. O objetivo é facilitar as pesquisas sobre os povos originários e suas infâncias e contribuir para a geração de novos conhecimentos científicos e/ou saberes diversos sobre a temática.
O que é?
Esse site é fruto do meu trabalho de percurso pelo curso do FIEI (Formação Intercultural para Educadores Indígenas), FaE – UFMG, o qual tem como inspiração as dificuldades encontradas por indígenas de acessar fontes variadas de pesquisas realizadas por outros parentes. A expectativa dessa ferramenta é diminuir as dificuldades encontradas pelos parentes professores, estudantes e demais pesquisadores interessados, oferecendo-lhes um site com uma boa visibilidade e acesso aos percursos de todos estudantes formados FIEI até o momento.
O que é?
A revista eletrônica Memórias Insurgentes busca estabelecer um espaço de diálogo e reflexão a partir de narrativas encobertas sobre os povos indígenas na formação do Brasil. Recuperando lutas de personagens que foram decisivos para a definição de territórios, direitos, línguas, identidades e projetos de futuro das populações autóctones, a revista objetiva descolonizar narrativas e imagens sobre a presença e o protagonismo indígena na história nacional, contribuindo assim para uma revisão crítica das interpretações sobre o Brasil, seus regimes de memórias e sua contemporaneidade.
O que é?
A Aldeia Velha é uma aldeia indígena da etnia Pataxó e fica localizado em Arraial D’Ajuda, município de Porto Seguro no extremo sul da Bahia, a 720 km de Salvador-BA. Abrange uma área de 2010 hectares sendo que 80% dela são de mata nativa e uma área de manguezal com cerca de 10 km. Em seu começo tinha apenas doze famílias com mais ou menos sessenta pessoas. Atualmente há 227 (duzentos e vinte e sete) compondo mais ou menos novecentos e noventa moradores.
O que é?
O site visa fornecer acesso online, para pesquisadores e público em geral, ao acervo da Biblioteca Pública Municipal Sosígenes Costa, sobre o município de Belmonte. Aqui você vai encontrar fotos, trabalhos acadêmicos, apostilas e jornais, tendo como destaque o acervo digitalizado da Imprensa Oficial de Belmonte, trabalho realizado em comutação com Universidade Estadual da Bahia - UNEB de Eunápolis, elaborado pelas Professoras Dra. Joceneide Cunha e a Me. Maria Sandra Gama e atualmente supervisionado pela Dra. Ivanice Teixeira Silva Ortiz e sua equipe de estagiários. Neste site você terá acesso também a alguns clássicos da Literatura Brasileira.
O que é?
Conhecimento histórico sobre a cidade de Porto Seguro numa perspectiva de decolonizar o olhar sobre sua história e seu patrimônio.
O que é?
Site com mapas e documentos da expropriação territorial e remoção forçada dos Avá-Guarani de Oco’y Jakutinga, oeste do Paraná (1940-1980)
O que é?
O projeto propõe-se a produzir e divulgar dados e interpretações novas sobre um aspecto muito pouco estudado e conhecido na história de nosso país: a continuada e persistente presença da população autóctone não só no período colonial e no século XIX, mas no Brasil Republicano e atual.
O que é?
Executive branch serial documents issued by Brazil’s national government between 1821 and 1993, and by its provincial governments from the earliest available to the end of the first Republic in 1930.
O que é?
Canal independente e sem fins lucrativos, mantido por dois professores apoiadores da causa indígena, para artigos, imagens, vídeos, documentos, dissertações, teses e as mais diversas informações sobre a História Indígena e os índios na História do Brasil, numa abordagem interdisciplinar.
O que é?
The Santo Domingo Centre of Excellence for Latin American Research at the British Museum and its affiliates hope to challenge the ways in which Latin America is commonly represented and studied in museums.
O que é?
O tem o intuito de recuperar e organizar acervos documentais a respeito das trajetórias do movimento indígena e do indigenismo. Preservar e disponibilizar estes acervos possibilita sistematizações teóricas e políticas da memória indigenista a partir do conhecimento sobre os processos de resistência e mobilização dos povos indígenas do Nordeste.
O que é?
Esta plataforma virtual possibilita o acesso a documentos na íntegra, imagens em baixa resolução e dados referenciais de materiais bibliográficos, com o objetivo de facilitar a pesquisa nestas fontes de informação e, desta forma, ajudar a divulgar a perspectiva socioambiental.
O que é?
A Anaí - Associação Nacional de Ação Indigenista é uma organização de direito privado, sem fins lucrativos, com sede em Salvador, Bahia, criada em 1979 e formalizada em 1982 para discutir e promover alternativas de relacionamento mais justo entre a sociedade brasileira e os povos indígenas no país.
O que é?
O projeto Brasiliana Iconográfica propõe-se reunir em um mesmo portal web fontes iconográficas – desenhos, aquarelas, pinturas, gravuras e impressos – dispersas por coleções públicas e privadas no Brasil e no exterior, tornando-as acessíveis à consulta virtual de um público amplo e internacional.
O que é?
A Biblioteca Digital Curt Nimuendaju é um repositório de recursos sobre línguas e culturas indígenas sul-americanas, incluindo livros raros, artigos, dissertações e teses, com o objetivo de torná-los mais acessíveis a pesquisadores e outros interessados
O que é?
Imaginar o atlas ao mesmo tempo como uma coleção de mapas e um sistema constelar de imagens que permite visualizar o mundo e navegar por ele.
Não o mundo pesado e esférico que o titã condenado por Zeus carrega nas costas, mas este que carregamos em nós mesmos, no impulso metamórfico que chamamos de vida.
Um atlas, por isso, inacabado por natureza. Dinâmico. Tentacular. Simbiótico.
Onde mais que os pontos em si, são as conexões e inter-relações que importam. Proximidades e distâncias, intervalos, contatos. Parentescos. Constelações.
Ligar pontos isolados, gerando estruturas rizomáticas que lhes dão novos sentidos.
Aproximar e articular coisas distantes geográfica e culturalmente, fazendo surgir relações de afinidade sempre prontas a serem reconfiguradas.
Arranjos provisórios e por vezes surpreendentes, a oferecer novas possibilidades de leitura à medida que nos movemos por dentro do atlas, tramando percursos.
Um atlas infinito. Com uma dimensão ficcional correspondente à ambição desvairada de mapear o chão do mundo, nas suas múltiplas dimensões e sentidos.
Aqui, todos os modos e métodos de mapeamento são possíveis.
Em comum, a vontade de fortalecer o chão.
Identificar situações críticas em que a potência do chão se revela. Tornar visível criticamente ações e práticas que envolvem cuidados com o chão. Especular sobre outras possíveis configurações territoriais. Inspirar novas ideias, projetos e pensamentos, modos de ativar e honrar o chão à revelia da sua apropriação como mercadoria.
Restituir sua plena potência como ser vivente, feito da contínua interação entre múltiplas espécies.
Como mundo, em que inúmeros tempos, organismos, agentes, forças geopolíticas e lógicas de territorialização, domínio e poder se cruzam.
E como arquivo do mundo, no qual todas as ações (antrópicas e não-antrópicas) de algum modo se inscrevem, deixando marcas.
Sem deixar de reconhecer também que nenhum pensamento sobre o chão pode ser universalizado. Daí a intenção de levar em conta o que é construir um atlas do chão hoje, no Brasil. Ou a partir do Brasil, hoje. Nesta encruzilhada onde as desigualdades herdadas da violência colonial se expressam como nunca no corpo em que pisamos cotidianamente, sobre o qual erguemos nossas casas, onde enterramos nossos mortos e do qual depende a habitabilidade do planeta. Mas onde também, junto com as ameaças crescentes provocadas pela urbanização descontrolada, a pavimentação extensiva, o extrativismo predatório, o agronegócio, o desmatamento, ainda podemos ouvir a floresta, na voz firme e doce de Ailton Krenak: “Pise suavemente no chão”.