Documento
Coleções e subcoleções temáticas
História indígena e do indigenismo no Sul e Extremo Sul da Bahia
Gênero do documento
Audiovisual
Tipo de documento audiovisual
Nome do/a(s) entrevistador(a/es) e/ou apresentador(a/es)
Nome(s) do/a(s) entrevistado/a(s)
Número do episódio
1187
Duração
33.42
Povo(s), etnia(s) e/ou grupo(s) social(is) referido(s) no documento
Localidade(s) referida(s) no documento
Palavras-chave
Academia Brasileira de Letras - ABL | Ailton Krenak | Literatura brasileira
Referência e/ou procedência do documento
Podcast O Assunto
https://open.spotify.com/episode/2u5E1Z8cK5W8aZNe5jYbQ8?si=WUugu8ycSYaN1D5YChqeNw
Resumo
Desde a sessão inaugural da Academia Brasileira de Letras, apresentada por Machado de Assis em 20 de julho de 1897, mais de 250 escritores, poetas e intelectuais já ocuparam as 40 cadeiras mais célebres da cultura brasileira. Entre tantos gênios que se tornaram imortais, nenhum indígena até a última sexta-feira. Em uma cerimônia histórica, Aílton Krenak assumiu a cadeira número 5 da ABL – que já foi ocupada por Oswaldo Cruz e Rachel de Queiróz. “É uma esperança de que a nossa sociedade esteja melhorando a percepção sobre sua própria diversidade”, diz o novo imortal. Como liderança indígena, ele foi um dos protagonistas da luta dos povos tradicionais por direitos na Assembleia Constituinte. Como poeta e filósofo, Krenak assina mais de uma dezena de obras que versam sobre a relação da humanidade com os elementos da natureza, com a ancestralidade perdida e com a necessidade de – como diz em um de seus livros – buscar formas de adiar o fim do mundo: “Compreender o organismo da Terra, com sua magnifica potência de vida, é pacificar nossa fúria por consumo”.