Documento
Coleções e subcoleções temáticas
História indígena e do indigenismo no Sul e Extremo Sul da Bahia
Gênero do documento
Textual
Espécie e tipo de documento textual
Publicação seriada (Artigo de periódico - artigo de jornal - reportagem de revista - etc)
Autoria
Arissana Pataxó - Arissana Braz Bomfim de Souza | Aristoteles Barcelos Neto | Ilana Seltzer Goldstein
Título
Processos curatoriais e exposições de artes indígenas na/da América Latina
Local de produção
Data
2024
Período ou ano do documento
Século 21 > Década 2020 > 2024
Instituição produtora e/ou órgão responsável
Tipo de Publicação seriada
Nome da publicação seriada
Modos: revista de história da arte
Nome da caderno, seção, dossiê ou suplemento
Processos curatoriais e exposições de artes indígenas na/da América Latina
Seriação
v. 8, n. 2
Página inicial- página final da publicação
260-292
Povo(s), etnia(s) e/ou grupo(s) social(is) referido(s) no documento
Localidade(s) referida(s) no documento
Palavras-chave
arte indígena | Coleções | Curadoria > Curadoria indígena | Exposição | Museus > Museus Indígena > Museu Indígena Pataxó de Coroa Vermelha
Referência e/ou procedência do documento
Modos: revista de história da arte
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8676991/34207
Resumo
Embora as artes indígenas sempre tenham estado presentes, com grande diversidade e
sofisticação, entre povos do mundo todo, elas só começaram a ser incluídas na história da arte, e exibidas no sistema da arte ocidental a partir da segunda metade do século XX. No Brasil, o processo foi ainda mais tardio, observando-se uma especial efervescência nos últimos dez anos, com grande protagonismo indígena. Porém, os modos de colecionar e expor obras indígenas dentro do sistema da arte são complexos e espinhosos, abrangendo desde questões éticas, até técnicas de preservação de coisas muitas vezes feitas para serem efêmeras. Passam por mal-entendidos ontológicos e por barreiras linguísticas. Abarcam decisões sobre como identificar
e contextualizar os elementos da exposição. Exigem esforços de tradução cultural e respeito
aos regimes de visibilidade próprios de cada objeto e imagem – o que pode ser visto, por quem. Demandam aproximações entre curadoria e mediação/educação. Foi pensando nesses desafios e na falta de fóruns de discussão sobre eles que nos propusemos a reunir, no presente dossiê, reflexões sobre exposições e coleções de artes indígenas na/da América Latina. Afinal, os projetos
têm se multiplicado, contudo, as memórias sobre eles muitas vezes acabam ficando restritas às pessoas diretamente envolvidas. Interessava-nos, também, estimular reflexões que transitassem
entre a história da arte, a antropologia, a museologia e outras disciplinas vizinhas, e que
colocassem lado a lado o pensamento indígena e o não-indígena. Em outras palavras, procuramos construir um dossiê panorâmico, interdisciplinar e, sempre que possível, interepistêmico.