Item
Samado Bispo dos Santos – “Sirvo de adubo para esta terra, mas dela não saio”
Coleções e subcoleções temáticas
História indígena e do indigenismo no Sul e Extremo Sul da Bahia > Territórios da retomada Pataxó Hã-Hã-Hãe
Espécie e tipo de documento textual
Publicação seriada (Artigo de periódico - artigo de jornal - reportagem de revista - etc)
Título
Samado Bispo dos Santos – “Sirvo de adubo para esta terra, mas dela não saio"
Local de produção
Data
2023
Período ou ano do documento
Século 21 > Década 2020 > 2023
Instituição produtora e/ou órgão responsável
Museu Nacional | Universidade Federal da Paraíba > Programa de Pós-Graduação em Antropologia | Universidade Federal do Sul da Bahia > Programa de Pós-Graduação em Estado e Sociedade | Universidade Federal do Rio de Janeiro > Programa Pós-Graduação em Antropologia Social - PPGAS
Tipo de Publicação seriada
Nome da publicação seriada
Revista Memórias Insurgentes
Seriação
vol. 3, n.3
Página inicial- página final da publicação
216-240
Povo(s), etnia(s) e/ou grupo(s) social(is) referido(s) no documento
Localidade(s) referida(s) no documento
Palavras-chave
Pataxó Hã-Hã-Hãe | Retomada | Biografia > Samado Bispo dos Santos | Serviço de Proteção aos Índios - SPI
Referência e/ou procedência do documento
Revista Memórias Insurgentes
http://www.memoriasinsurgentes.org
Resumo
Neste artigo, elaboro uma narrativa biográfica sobre atuação política do líder indígena Samado Bispo dos Santos, do Povo Pataxó Hãhãhãi. Essa narrativa é entrecortada pelo processo de resistência para a manutenção da posse das terras ameaçadas pelos arrendamentos celebrados pelo Serviço de Proteção aos Índios, e pela luta para a reconquistado território tradicional do povo Pataxó Hãhãhãi. A partir das memórias de um de
seus filhos, neto, irmã e amigo, o objetivo da narrativa é demonstrar como a biografia deste líder revela aspectos fundamentais da trajetória histórica desse povo. O estudo conta
também com o próprio Samado, cuja narrativa revela que o entendimento sobre sua atuação na luta é anterior à sua própria existência material, revelada na resistência dos antepassados da sua aldeia de origem, Pedra Branca, no Recôncavo sul da Bahia.